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“Casa inteligente” para abelhas

Os sistemas de gestão automática e monitorização de explorações agrícolas são excelentes ferramentas para gerir, desenvolver e melhorar a produtividade.

Estes sistemas monitorizam constantemente factores como Temperatura, Luminosidade, Humidade Relativa, Humidade do solo, Níveis de depósitos ou poços, etc.. e tomam imediatamente, de forma autónoma, as acções correctivas necessárias.

Blue Hill at Stone Barns

A medição e correcção imediata destes parâmetros permite que estas explorações sejam mais produtivas e mais eficientes ao nível dos consumos energéticos e também no que diz respeito ao consumo de outros recursos como a agua, fertilizantes, etc..

Estes sistemas estão constantemente a adaptar-se mediante a altura do ano, as condições climatéricas ou a etapa de desenvolvimento da produção providenciando as condições ideais para o desenvolvimento das plantas.

 

Mas não é só para a agricultura que estes sistemas são utilizados !

Recentemente foi desenvolvida uma “Casa inteligente” para abelhas.  As colmeias estão equipadas com sistema de climatização e sensores que detectam ameaças por parte de animais predadores, roubo, fluxo anormal de produção,entre outras e os resultados são promissores.

Esta notícia foi publicada no P3 – Público e pode ser lida na integra Aqui !

Com 25 anos, Miguel Bento, natural de Penamacor, viu-se confrontado com um conjunto de colmeias vazias como herança de família, que povoou com um enxame oferecido por um primo.

Texto de Lusa • 30/06/2015 – 16:02

Um jovem engenheiro electrónico, que herdou umas colmeias vazias do avô, criou na Incubadora de empresas da Universidade de Aveiro uma “colmeia inteligente” climatizada, que permite controlar o estado dos enxames à distância.
Com 25 anos, Miguel Bento, natural de Penamacor, viu-se confrontado com um conjunto de colmeias vazias como herança de família, que povoou com um enxame oferecido por um primo, mas depressa se deu conta de que perdia dezenas de milhares de abelhas por ano. Engenheiro com mestrado em Electrónica e de Telecomunicações pela Universidade de Aveiro (UA), Miguel Bento resolveu por isso unir o interesse pela apicultura ao conhecimento na área da electrónica e criar um sistema que pudesse melhorar as condições de vida das abelhas, bem como facilitar o trabalho dos apicultores.

Bento juntou-se a Joel Oliveira e André Oliveira, dois outros ex-alunos da UA, nas áreas de gestão e design de produto e assim nasceu na Incubadora de Empresas da Universidade a Apis Technology, para desenvolver uma “colmeia inteligente”. Ao fim de três anos de trabalho chegaram a um protótipo que possibilita a climatização automática do ambiente das abelhas, evitando mortes desnecessárias resultantes das variações de temperatura, e dotado de um sistema de monitorização que permite que os apicultores tenham acesso, em tempo real, a tudo o que se passa com os seus enxames.

A tecnologia de monitorização consiste num sistema de controlo e numa caixa de sensores colocados no seu interior, que são conectados a um sistema central que agrega os dados de várias colmeias, se for o caso, e os envia para uma plataforma Web. A solução permite controlar o estado dos enxames e evitar visitas regulares e desnecessárias às colmeias, poupando tempo e recursos, recebendo alertas quando existe uma alteração do fluxo de abelhas ou da produção de mel, se suspeita que houve tentativa de roubo ou ataque, ou existem indícios de que as abelhas possam estar sob a propagação de alguma praga ou sob o ataque de predadores, como a vespa asiática.

GTC – Gestão Técnica de Edifícios

O que é  GTC – Gestão Técnica Centralizada ?

O GTC, Sistema de Gestão Técnica Centralizada, também conhecido por BMS, Building Management Systems é um sistema centralizado que recolhe e envia diversas informações a vários sub-sistemas instalados num edifício tais como climatização, águas quentes sanitárias (AQS), contadores de energia, iluminação, segurança, entre outros.

A gestão técnica centralizada, GTC, pode acrescentar uma poupança no consumo energético e tem que ser encarada hoje como um elemento essencial na estratégia de eficiência energética e gestão de custos de um edifício.

Os edifícios consomem cerca de 40% da energia em Portugal !

Para atingir as metas da UE para os próximos anos, onde em 2020 os edifícios deverão ter um balanço energético muito próximo do “0” e produzir a quase a totalidade da energia que consomem via fontes renováveis, é necessário Medir e Racionalizar toda a energia utilizada nos edifícios para o seu funcionamento.

Garantir a eficiência energética de um edifício não passa apenas por ter equipamentos eficientes, depende também da forma como é feita a gestão dos consumos de energia.

Os sistemas de Gestão Técnica Centralizada (GTC) são a solução para assegurar uma gestão adequada, permitindo monitorizar, controlar, comandar e gerir, de forma integrada, as várias instalações existentes no edifício.

Um sistema de gestão técnica centralizada (GTC) bem dimensionado e operacionalizado pode acrescentar uma poupança de até 24% face às tradicionais instalações. A poupança poderá ainda ser maior se este tipo de sistema for integrado e sejam criados algoritmos que permitam ao sistema auto gerir-se de acordo com os elementos externos como o clima e internos,tais como, os hábitos de utilização de climatização, iluminação, etc…

A gestão técnica centralizada tem de ser encarada hoje como um elemento essencial na estratégia de eficiência energética de um edifício e o seu papel tende a ganhar cada vez maior importância à medida que caminhamos para maiores níveis de exigências.

Este tipo de sistema é dimensionado e adequado à utilização de cada edifício e portanto é aplicável não só a prédios de grande envergadura mas também a escritórios, restaurantes, parques de estacionamento, indústrias, etc.. permitindo reduções energéticas consideráveis e consequentemente uma redução efectiva nos custos de exploração.

Dez passos para uma gestão energética sustentável:

  • Centralizar e visualizar a informação relevante dos consumos energéticos através das tecnologias mais avançadas disponíveis;
    Comparar, de forma analítica e crítica, os consumos energéticos registados com valores de referência internos e externos – edifícios com uso equivalente devem ter consumos energéticos semelhantes;
  • Avaliar os comportamentos energéticos estáticos e dinâmicos de modo personalizado para cada edifício e tendo em conta todos os custos durante o ciclo de vida do edifício;
  • Aplicar as fontes de energias renováveis, considerando os factores ecológicos e económicos;
  • Minimizar drasticamente as emissões de CO2, assegurando uma protecção sustentável do meio ambiente para o futuro;
  • Utilizar equipamentos e materiais certificados oficialmente com rendimentos garantidos, e aplicar soluções tecnicamente inovadoras;
  • Interligar todas as instalações técnicas do edifício, através de sistemas de automação abertos e flexíveis;
  • Harmonizar as tecnologias da envolvente do edifício, a gestão técnica e a engenharia de sistemas;
  • Alertar os utentes para o uso racional e responsável das instalações, aumentando a sensibilidade pelos consumos de energia;
  • Assegurar a redução dos custos de exploração;

A Fsys dispõe de técnicos e parceiros que poderão ajudar na elaboração e execução de um Projecto GTC para o seu edifício.

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