“The Internet of Things” ou a Internet das coisas é uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação. Todos os objectos que utilizamos no nosso dia-a-dia, telemóveis, tablets, relógios, cartões, chaves do carro, passarão a estar conectados entre si e à rede das redes, a Internet. Desta forma estes equipamentos passam a interagir criando redes de lógica e de inteligência, podendo enviar e receber ordens e recolher e processar informação proveniente de outros objectos ou plataformas de gestão.
Mas qual é a utilidade da “Internet das Coisas” !?
Na prática estes objectos poderão zelar pelo nosso bem estar monitorizando a nossa saúde, alertando médicos e familiares e em caso de necessidade podem também ajudar na localização de crianças e idosos. No emprego ou locais públicos, poderão executar funções como permitir o acesso a áreas controladas, registar o número de pessoas dentro do edifício, ajustar parâmetros de qualidade do ar como ventilação e temperatura em função do número de pessoas dentro do edifício.
Internet of Things = casas inteligentes !?
Não, na verdade as casas inteligentes são apenas parte de uma rede maior que liga tudo o que nos rodeia e que tem a capacidade de se interligar.
Nas casas inteligentes já existem bastantes destes equipamentos capazes de despoletar cenários de saída e chegada assim que nos aproximamos da habitação, ajustar a casa de acordo com o nosso dia, proteger-nos assim que é emitido um alerta meteorológico ou de segurança.
O que é necessário para se ligar à Internet das coisas !?
Em termos de tecnologia não é necessário muito mais do que as “coisas” que já nos acompanham no nosso dia-a-dia. Os smartphones e tablets por exemplo, são perfeitamente capazes de se ligar a quase todos os equipamentos quer seja por Internet ou NFC (comunicação por proximidade) e já permitem fazer pagamentos, activar funções pré-gravadas por leitura óptica, aceder a locais controlados, monitorizar o nosso ritmo cardíaco, etc..
Os edifícios, incluindo os de habitação, devem ser adaptados de forma a podermos controlar remotamente a climatização, os estores, o alarme e permitir aceder aos nossos conteúdos como a biblioteca de multimédia (música, fotos, filmes, etc…)
São cada vez mais vulgares e mais complexos os equipamentos que actuam por si só, de forma descentralizada. Todos os dias são lançadas novas App’s para controlo desses equipamentos.
Este é o maior desafio da “Internet das Coisas” !
Criar plataformas capazes de gerir múltiplos equipamentos que comunicam em diferentes linguagens, designadas por protocolos de comunicação.
Devemos traçar uma estratégia para ir adquirindo os nossos “gadgets” tendo sempre em conta as suas capacidades de comunicação, preferindo sempre aqueles que utilizam protocolos de comunicação comuns a outras marcas.
Em breve todas as nossas “coisas” estarão aptas a comunicar entre si, não podemos deixar a casa fora da rede das coisas !