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A Segurança dos Sistemas de Domótica e Gestão de Edifícios

Com o crescimento da utilização de Sistemas de Domótica e Gestão Técnica para controlo dos edifícios, têm-se verificado um aumento dos casos em que hackers conseguem infiltrar-se e obter controlo sobre estes sistemas, causando prejuízos e danos na imagem das empresas.

Existem casos publicados de hóspedes que conseguiram entrar no sistema de domótica do Hotel onde estavam alojados e ter acesso a funções como acender luzes, mover cortinas e abrir portas de quartos, etc…

Serão os sistemas de Domótica e Gestão Técnica seguros ? 

De facto existem sistemas que são mais vulneráveis e susceptíveis a este tipo de ataques, mas o principal problema é que na grande maioria dos casos relatados não foram tomadas quaisquer medidas de protecção de forma a dificultar e minimizar a exposição destes equipamentos a utilizadores mal intencionados.

Em muitas instalações, sobretudo Hoteis, onde é muito fácil aceder ao BUS (O BUS é a linha de comunicações, por cabo ou sem fios, que interliga todos os equipamentos de domótica de um edifício e por onde são enviadas todas as ordens de comando a todos os equipamentos.) e relativamente fácil para qualquer pessoa que tenha alguns conhecimentos na área das tecnologias, conseguir ler as ordens que são enviadas e enviar ordens para comando de Luzes, Estores, Climatização, Portas e até Sistemas de Segurança de todo o edifício.

Nem todos os sistemas são assim !

Muitos destes casos ocorrem quando os sistemas instalados não são adequados ao tipo de utilização a que se destinam. São por vezes utilizados produtos e soluções que por desconhecimento, mau aconselhamento ou orçamentos limitados não garantem a segurança e acabam por ser aplicados nestes edifícios passando uma má imagem dos sistemas de domótica e gestão técnica.

É possível garantir maior segurança !
knx secure
O protocolo (BUS) KNX protege os edifícios contra este tipo de ataques. Este protocolo, que conta agora com um poderoso algoritmo de encriptação (AES128 CCM), está preparado para impedir a descodificação e o envio de ordens não autorizadas para o BUS.

De facto este sistema sempre foi o mais seguro e fiável do mercado já que são impostos aos fabricantes de produtos KNX, critérios muito rigorosos , que garantem a sua qualidade de fabrico e obrigam ao cumprimento de um conjunto de normas para maior protecção contra ataques.

Para garantir a segurança, é necessário que exista, desde a fase do projecto, um acompanhamento e aconselhamento da solução a instalar e que a sua integração é executada por técnicos certificados, designados por KNX Partner.
KNX+Logo+Partner
Resumidamente
Existem vulnerabilidades neste tipo de sistema, mas estas vulnerabilidades podem ser colmatadas com recurso a produtos de qualidade e técnicos capazes de projectar e instalar estas soluções que, acima de tudo, são excelentes ferramentas para garantir a segurança e o conforto das pessoas e também permitir uma gestão mais ecológica dos recursos, diminuindo a factura energética do edifícios. clean-technology

A Fsys é KNX Partner e estamos aptos a desenvolver o seu projecto de forma segura e consciente das suas necessidades.

Consulte-nos !

#fsys #domótica #knxsecure #IoT

Cozinha Robot

A Moley Robotics (Moley.com) está a prever lançar a primeira cozinha robotizada já em 2017.

“Cozinhar será tão fácil como escolher uma receita de uma base de dados e esperar.”

Estas cozinhas serão equipadas com um painel touch screen, um par de braços robotizados, placa eléctrica, forno e uma prateleira para armazenar os ingredientes.

Os braços robóticos serão retrateis para permitir o uso normal da cozinha quando não estiver a ser utilizado o modo autónomo.

 

robot kitechen

Este robot cozinha terá um preço de lançamento de aproximadamente € 67,000 mas espera-se que este valor baixe para cerca de € 26,000 nos próximos 4 a 5 anos.

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Mais informações em http://www.moley.com/

The Internet of Things – IoT

“The Internet of Things”  ou a Internet das coisas é uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação. Todos os objectos que utilizamos no nosso dia-a-dia, telemóveis, tablets, relógios, cartões, chaves do carro,  passarão a estar conectados entre si e à rede das redes, a Internet. Desta forma estes equipamentos passam a interagir criando redes de lógica e de inteligência, podendo enviar e receber ordens e recolher e processar informação proveniente de outros objectos ou plataformas de gestão.

Mas qual é a utilidade da “Internet das Coisas”  !?

Na prática estes objectos poderão zelar pelo nosso bem estar monitorizando a nossa saúde, alertando médicos e familiares e em caso de necessidade podem também ajudar na localização de crianças e idosos. No emprego ou locais públicos, poderão executar funções como permitir o acesso a áreas controladas, registar o número de pessoas dentro do edifício, ajustar parâmetros de qualidade do ar como ventilação e temperatura em função do número de pessoas dentro do edifício.

Internet of Things = casas inteligentes  !?

Não, na verdade as casas inteligentes são apenas parte de uma rede maior que liga tudo o que nos rodeia e que tem a capacidade de se interligar.
Nas casas inteligentes já existem bastantes destes equipamentos capazes de despoletar cenários de saída e chegada assim que nos aproximamos da habitação, ajustar a casa de acordo com o nosso dia, proteger-nos assim que é emitido um alerta meteorológico ou de segurança.

O que é necessário para se ligar à Internet das coisas  !?

Em termos de tecnologia não é necessário muito mais do que as “coisas” que já nos acompanham no nosso dia-a-dia. Os smartphones e tablets por exemplo, são perfeitamente capazes de se ligar a quase todos os equipamentos quer seja por Internet ou NFC (comunicação por proximidade)  e já permitem fazer pagamentos, activar funções pré-gravadas por leitura óptica, aceder a locais controlados, monitorizar o nosso ritmo cardíaco, etc..

Os edifícios, incluindo os de habitação, devem ser adaptados de forma a podermos controlar remotamente a climatização, os estores, o alarme e permitir aceder aos nossos conteúdos como a biblioteca de multimédia (música, fotos, filmes, etc…)

São cada vez mais vulgares e mais complexos os equipamentos que actuam por si só, de forma descentralizada. Todos os dias são lançadas novas App’s para controlo desses equipamentos.

Este é o maior desafio da “Internet das Coisas” ! 

Criar plataformas capazes de gerir múltiplos equipamentos que comunicam em diferentes linguagens, designadas por protocolos de comunicação.
Devemos traçar uma estratégia para ir adquirindo os nossos “gadgets” tendo sempre em conta as suas capacidades de comunicação, preferindo sempre aqueles que utilizam protocolos de comunicação comuns a outras marcas.

Em breve todas as nossas “coisas” estarão aptas a comunicar entre si, não podemos deixar a casa fora da rede das coisas !

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